Hoje a Igreja celebra a festa da Assunção de Nossa Senhora que, entre outros títulos, é também  venerada  sob os nomes de Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora Rainha dos Anjos, Nossa Senhora da Vitória e  Nossa Senhora da Esperança. Embora desde o começo do cristianismo o povo já  acreditasse que a Virgem  tinha sido levada ao céu em corpo e alma, a festa da elevação  de Maria ao céu  só começou a ser celebrada no Oriente  no século VII. A festa foi   introduzida em Roma pelo Papa Sérgio I,  por volta dos anos  687 a 701, e tinha  inicialmente o nome de Festa da Dormição. Em Roma a celebração  consistia inicialmente numa procissão solene até a  Basílica de Santa Maria Maior. Embora a Sagrada Escritura nada diga a respeito,  a crença universal  da Igreja   é que Maria morreu, como morreu  seu Filho e como toda pessoa humana morre, mas ao contrário das demais criaturas, cujos corpos humanos serão na morte transformados em corpos gloriosos, o corpo de Maria não precisou passar por essa transformação porque jamais conheceu a corrupção do pecado. Só mais tarde, quando em 1º de novembro de 1950 o Papa   Pio XII proclamou o dogma da Assunção, isto é, a elevação de Nossa Senhora ao céu, em corpo e alma, não por sua própria virtude ou poder, mas pelos méritos de seu Filho Jesus, a festa recebeu o nome que tem hoje: Festa da Assunção de Nossa Senhora. Como acontece com todos os dogmas que não têm como finalidade inventar uma verdade, mas estabelecer oficialmente algo que é comprovadamente verdadeiro, o dogma da Assunção foi proclamado com base na Tradição e na Sagrada Escritura.

Hoje a Igreja  convida a uma reflexão  sobre o dogma da Assunção de Nossa Senhora, muito menos na perspectiva de uma verdade imposta, e muito mais na proposta de uma verdade que foi declarada para ajudar o povo em sua caminhada de fé. Hoje cada um de nós é chamado a proclamar com toda a Igreja que Maria, embora invisível a nossos olhos, está viva em corpo e alma, caminhando conosco, amparando-nos e ajudando-nos a expandir o Reino de Seu Filho, Reino com o qual ela se comprometeu com o seu  generoso “Sim”, que foi dado   não apenas em seu nome, mas em nome de toda a humanidade. A assunção de Maria é uma esperança para todos nós nós e uma amostra do que Deus prepara para os que são capazes de amá-lo,  servi-lo e aderir incondicionalmente a seu projeto, como Maria da Assunção tão bem soube fazer, mais e melhor que qualquer pessoa.

ARQUIDIOCESE DE SÃO SALVADOR DA BAHIA

BRASIL

São  Pedro

Paróquia de

15 DE AGOSTO

ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA

FONTE: LIVRO SANTIDADE ONTEM E HOJE, POR ZÉLIA VIANNA, PUBLICADO PELA PARÓQUIA DE SÃO PEDRO

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