Madre  Teresa de  Calcutá nasceu em 1910, em Skoplje, antiga Iugoslávia,  filha de pais albaneses, com o nome de Agnes, que em português se traduz por Inês.  Aos 12  anos, entrou na Congregação das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto, na Irlanda. Aos 19,   movida por uma profunda compaixão pelo povo, dada a  situação de extrema pobreza reinante em Calcutá  e outras regiões  da Índia,   decidiu ir para aquela cidade  e  dedicar sua vida aos mais pobres entre os pobres. Os moradores de rua, os famintos, os leprosos, os portadores de HIV, as vítimas da fome e das guerras eram os preferidos dessa freira pequena, aparentemente frágil, mas de gestos grandes, fortes e decididos, que diante de nenhum obstáculo se detinha quando se tratava de cuidar, de curar, de levar esperança aos mais fracos e marginalizados da sociedade. Em 1950 Madre Teresa fundou a Congregação das Missionárias da  Caridade, cujo carisma é “saciar a sede de Jesus na cruz, por amor às almas”, indo ao encontro dos mais pobres lá onde eles sofrem e choram  suas dores. Creches, abrigos para pessoas abandonadas,  albergues para pacientes de Aids, distribuição de refeições diárias a crianças  e adultos famintos, assistência aos doentes, principalmente aos mais repugnantes,  são algumas das atividades desenvolvidas pelas Missionárias da Caridade. Madre Teresa  foi reconhecida como “cidadã honorífica” da Índia, país onde apenas 2,3% dos habitantes são cristãos. Ela, e antes dela apenas Gandhi e Nehru,  foi a terceira pessoa na história daquele país, a ter funerais  de Chefe de Estado. Em 1977 a pequena grande freira albanesa, que estava plenamente convencida que só o amor podia conduzir à paz, ganhou o cobiçado Prêmio Nobel da Paz. Quando ela faleceu, em cinco de setembro de 1977, a Congregação das Missionárias da Caridade, cujos mais de quatro mil membros pertenciam a 79 diferentes nacionalidades, já contava com 565 casas e estava presente em 124 países, inclusive no Brasil. Madre Teresa de Calcutá foi beatificada pelo Papa João Paulo II no dia 19 de outubro de 2003.

Para   esse nosso mundo rico em  barulho de canhões e pobre em gestos de paz, pobre em solidariedade e partilha e rico em ganância e egoísmo, Madre Teresa de Calcutá, a prêmio Nobel da Paz,  a  pequena freira que buscou no silêncio da oração a força para fazer do serviço aos pobres e doentes a razão de sua vida, traz hoje uma mensagem:  não há prêmio maior a que uma pessoa possa aspirar, que revelar com  seu coração humano, o coração de Deus aos mais desprezados e marginalizados da sociedade.

ARQUIDIOCESE DE SÃO SALVADOR DA BAHIA

BRASIL

São  Pedro

Paróquia de

05 DE SETEMBRO

BEATA TERESA DE CALCUTÁ

FONTE: LIVRO SANTIDADE ONTEM E HOJE, POR ZÉLIA VIANNA, PUBLICADO PELA PARÓQUIA DE SÃO PEDRO

SANTO DO DIA (voltar)